Anos 80 !Época que o cigarro era sinônimo de charme,glamour,azaração.Foi assim que conheci Augusto.Alto,loiro...um pedaço de homem.Eu procurava por um fósforo para acender meu Ritz quando ele gentilmente me ofereceu seu isqueiro.Voltávamos de um showzinho razoável,com a galera até que cada um se dispersou para um canto,restando apenas nós dois.Decidimos então rachar um táxi coincidentemente com destino a Urca.Mas ele fez questão de me levar em casa,antes de seguir para dele.Foi aí que rolou o primeiro beijo.A essa altura eu já havia parado de fumar e chupava um drops de menta,já pressentindo um certo clima.Deixei que me empurrasse pra dentro e com suas mãos em meu rosto Augusto me beijou, penetrando sua cálida e úmida língua para o interior dos meus lábios. Minha boca e todo meu corpo, correspondeu diante daquela carícia, já não era consciente do que fazia, seguia minhas necessidades. Pressionei as palmas das minhas mãos contra seu peito, e cravei as unhas em sua camisa quando um daqueles beijos deixou de ser um simples gesto e passou a ser um beijo faminto, voraz, selvagem. Estremeci em seus braços.Então, ele baixou a boca para o meu pescoço e desceu seu toque por todo o meu corpo, minha própria respiração irregular à medida que ele abria caminho com seus dedos sob o meu ventre indo até o meio de minhas coxas em direção a minha buceta úmida,carente.Augusto respirava também com dificuldade, e começamos a desfazer-se apressadamente de nossos casacos e sapatos,enquanto seguíamos para o quarto. Parte de mim não podia acreditar que estivesse permitindo que aquilo ocorresse, embora não pudesse fazer nada para detê-lo.Eu não o conhecia, não sabia quem ele era, o que fazia, o que pensava, o que sentia,ou melhor sabia seu nome e de mais uma coisa.Augusto não era fumante apesar de trazer sempre consigo um isqueiro somente como mania!Enfim,era alguém que parecia não se importar com meu vício.Sem conseguir me conter,abri o zíper de sua calça e também baixei sua cueca,e me senti mais fraca ainda diante da visão de seu pau.
"- Ohhh, céus, era grande! Tão grosso largo e duro como uma pedra... Por mim."
Eu o envolvi com a minha mão, fazendo com que ele soltasse um gemido.Olhei para baixo, para sua ereção e sua rigidez me fez esquecer preocupações inoportunas,conseguia apenas pensar na maneira em que o sentia entre minha mão, seda sobre aço, me deixando em completo êxtase.Sentia uma agonia em aproximá-lo do meu corpo, mais perto, precisava senti-lo dentro de mim, com mais ânsia do que eu podia compreender.A minha outra mão foi em direção a minha calcinha, com a intenção de tirá-la.
-Espera.Quero ter o prazer de deixa-la nua.-sussurrou ele.
Antes sua mão passou pela minha nuca com uma carícia suave, seus dedos tiraram a presilha que segurava meu rabo de cavalo e meus cabelos castanhos caíram em suaves e brilhantes ondas pelos meus ombros.Seu rosto barbado se aproximou e senti a carícia do seu nariz na minha pele.Seus dedos emaranharam-se pelos fios finos dos meus cabelos.
- Você tem uma cabeleira linda...tão macia.
No instante seguinte,observei Augusto arrancar minha calcinha com a boca,instintivamente abri as pernas adorando sentir aquela respiração tão próxima de minha intimidade.Soltei um gritinho quando ele fechou sua mão em meu traseiro nu,mergulhando sua línguas repetidas vezes em meu grelinho,fazendo-me cair na cama,trêmula e letárgica.Eu nunca tinha sentido algo tão animal em toda minha vida, mas aquilo era o que eu necessitava, precisava, naquele momento: uma foda primitiva,inconsequente, fora de controle.Tampouco tinha estado com alguém que me deixasse tão cheia de vontade e olha que já tivera um número considerável de namorados.
-Molhada...tão molhada-ouvi Augusto grunhir,vindo pra cima,sua língua desenhando o lóbulo da minha orelha.Suas mãos apertaram mais minhas nádegas,com força me trazendo para mais perto,enquanto dessa vez seu dedo médio me preenchia totalmente.
-Quero te tocar,por favor.-implorei.
-Sim,anjo.Me chupe...quero sentir sua boca, sua língua.
Outro gemido escapou de meus lábios quando ele inclinou-se,fazendo-me engolir inteiramente seu cacete ditando a cadência ao mesmo tempo que bulinava meus peitos entre massagens e beliscões.Quando finalmente consegui respirar,o tirei a boca,com um olhar safado.
-Foda-me... agora!
Com os dentes apertados, ele começou a meter, uma vez, duas vezes, uma e outra vez, com investidas lentas, mas intensas que chegaram ao mais profundo do meu ser. Meu corpo se sacudia com cada uma daquelas investidas e meus seios balançavam de um lado a outro. Às vezes, jogava a cabeça para trás, com os olhos fechados, mas quando os abria de novo, sempre encontrava o olhar dele no meu o que tornava mais forte cada sensação. E foi então quando ele disse:
-Ahhhhh,doçura não estou aguentando,vou gozar...
A primeira coisa da que me dei conta ao despertar algumas horas depois, foi que era quase dia e estava deitada nua, com um lençol cobrindo-me até a cintura. Virei a cabeça, e o vi, deitado ao meu lado, sua cabeça descansava no travesseiro ao lado da minha e clareando aos poucos meus pensamentos sonolentos, me recordei do que havia acontecido. Não tinha sido um sonho.Rolara uma relação sexual mais prazerosa que já tinha tido.Eu podia ver também que Augusto estava nu. Mmm... como era másculo.Inclusive,fumava!
-Oi,deliciosa.-ele murmurou contra meus lábios ao notar que já estava acordada.-Tomei a liberdade de pegar um cigarro emprestado..Saiba que costumo dar uma tragada ao final de uma transa.
Eu não disse nada, somente cobri minha boca com a dele e o beijei intensamente.Era mais uma coisa que tínhamos em comum!
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